A
Origem do Dragão
Bruce
Lee é uma lenda, e como toda lenda os relatos sobre sua vida por vezes são
apresentados de forma um pouco fantasiosa.
Bruce
foi emblemático para as Artes Marciais assim como para o cinema de ação, disso
não há dúvidas.
Como
Artes Marciais, assim como futebol, envolve paixão, nem sempre é retratado com
racionalidade.
Alguns
feitos dele foram exagerados, como por exemplo alegações de quantas lutas venceu, quando na verdade a maioria foram apresentações.
Isso em
nada diminui sua bela história e fantásticos feitos, mas ainda assim, por incrível
que pareça, com tantos documentos e filmagens, sinto que ele carece de uma
biografia mais isenta de paixão.
Quando
começaram a divulgar sobre o filme A Origem do Dragão não me empolguei, no
momento que vi algumas cenas fiquei mais animado, quando finalmente assisti
adorei!
O tema
central do longa foi o embate entre Bruce Lee (Philip Ng) e Fu Wong Jack Man (Yu Xia). Jack Man não é
retratado como vilão, como foi em Dragão – a história de Bruce Lee (1993), mas
sim como um monge que pretende fazer com que ele evolua e entenda os
verdadeiros princípios do Kung Fu.
Não sei
se foi assim que aconteceu, mas o filme foi fantástico em apresentar Bruce Lee
como um ser humano com seus defeitos, um cara excepcional, no entanto vaidoso e
arrogante, como realmente era e como realmente são muitos mestres de artes
marciais, arrisco dizer que a maioria, isso não os torna menos talentosos.
Bruce
não é herói nem vilão, é um guerreiro em busca de seus objetivos e a provar a
superioridade de seu método.
A cena
de luta de Lee e Jack é fantástica e carrega muito simbolismo e a mensagem do
filme.
A cena
final onde os dois enfrentam gangster faz realmente o filme valer a pena,
lembrando de Bruce como ele era e não um de seus personagens.
Todo fã
de Bruce, como eu, deveria assistir esse filme. Diversão garantida.
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