Davidson Abreu - escritor

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terça-feira, 27 de agosto de 2013


FRANKENSTEIN



Inusitadamente para a época, esse romance de horror foi escrito por uma mulher, a escritora britânica Mary Shelley.
Ao passar um atípico verão com péssimo clima devido a uma erupção vulcânica que encobriu o céu a beira do Lago Léman, na presença de Perry Bysshe Shelley, seu futuro marido, de Lord Byron e do também escritor John Polidor.
Durante a noite se revezavam ao lerem contos de terror, até que Lord Byron propôs para que todos escrevessem uma história. 
Logo após Perry Polidor escreveu O Vampiro, sendo a primeira história ocidental sobre vampiro, que serviu de inspiração a Bram Stoker para Drácula.
Sheley escreveu Frankenstein ou O Moderno Prometeu com apenas 19 anos de idade. Completou a obra em 1817, sendo ela publicada ao início de 1818.
Curiosamente ela nunca deu o nome de Frankenstein ao monstro, referindo-se a ele como criatura e outros adjetivos. O nome de seu criador é que era Victor Frankenstein.
Nas primeiras edições não foram impressas com o nome da autora.
Outra das curiosidades é que a tonalidade da pele dele era amarela e não esverdeada como ficou sendo conhecido posteriormente.

Thomas Edson em 1910 realizou a primeira adaptação cinematográfica da obra que seria seguida de várias outras adaptações.

                                        Imagem do filme de Thomas Edson

A imagem que temos gravada em nossa memória como sendo a figura do monstro se deve ao filme de 1931, onde o ator Boris Karlof interpreta a criatura.



Caracterizada com um olhar “morto”, eletrodos na cabeça, confundidos com parafusos, cabeça achatada, muito alto e forte.
O livro descreve a criatura como muito ágil, mas as adaptações costumam apresentá-lo com o andar pesado e lento.


       Essa cena foi proibida por entenderem conter uma violência perturbadora.


Em 1943 Bela Lugosi, conhecido como Drácula, encarna o personagem em um encontro interessante em Frankenstein encontra o Lobisomem.



Esse foi o primeiro cross over de personagens de filmes de terror.
Lon Cheney Jr interpretou novamente o lobisomem, pois já o havia feito em 1941 no filme que foi um grande sucesso.

Seguiram-se outros filmes com o personagem como em 1935 A Noiva de Frankenstein.



Outros filmes desprezíveis, comédias e seriados também utilizaram a figura do monstro.

A dupla da Hammer Christopher Lee e Peter Cushing também não ficaram de fora e encarnaram criador e criatura em 1957.



Em 1974 Mel Brooks dirige um clássico do humor negro, O Jovem Frankenstein, com o impagável Gene Wilder, como o neto do Barão Victor Frankenstein, e Marty Feldmen como o corcunda Igor nessa comédia gravada em preto e branco.



Os cenários foram copiados fielmente do filme de 1931, e alguns dos maquinários foram os mesmos utilizados.

Em 1994 seguindo o sucesso de Drácula de Bram Stoker, foi lançado Frankenstein de Mary Shelley, onde Robert De Niro vive o personagem.

                                                          De Niro


Em 2004 o monstro aparece bonzinho no filme Van Helsing – Caçador de Monstros, como uma das piores adaptações em um filme terrível.

Nos quadrinhos ele aparece em Capitão Mistério.



Pela Disney, na série Pateta faz História.



Na Marvel Comics também fez aparições.
Não há como negar que serviu de inspiração para a criação do Incrível Hulk.


                                        Nitidamente inspirado no monstro



                                              Enfrentando o Hulk

Nos desenhos animados ele dá o ar de sua graça diversas vezes, só perdendo em número de aparições para o Conde Drácula.
Entre tantos outros ou inspirados na figura temos Milton, o Monstro Feliz.



Frankenstone, da série dos Flintstones:



 Em Frankenstein Júnior:



 Em Action Figure:

            Belíssimo trabalho retratando o primeiro cross over dos clássicos monstros



Em tatuagens:




Jogos de vídeo game, e diversas outras mídias.
Um personagem atormentado vindo ao mundo em situação alheia a sua vontade pela ciência de alguém brincando de ser Deus.



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