OS MELHORES FILMES DE DRÁCULA
Drácula (Dracula – 1931)
A estreia de
Bela Lugosi como o conde vampiro, que sua caracterização marcou o vampiro que
todos nós temos em mente, com sua capa negra e seu penteado.
O poder hipnótico do vampiro é bem realçado com a forma que Lugosi gesticula e pelo seu olhar penetrante.
O poder hipnótico do vampiro é bem realçado com a forma que Lugosi gesticula e pelo seu olhar penetrante.
O clima gótico a maneira de falar devido ao
seu sotaque húngaro e seu modo de gesticular se adaptaram perfeitamente ao
vampiro.
Action figure
Leia mais na matéria “O Drácula de Bela Lugosi”
O Vampiro da Noite (Horror of Dracula – 1958)
A estreia do “monstro”
Christopher Lee interpretando Drácula e Peter Cushing como Van Helsing, em uma
produção cinematográfica da Hammer.
Cena clássica do combate final entre Van Helsing e Drácula
Busto em tiragem limitada. Justa homenagem.
Faz parte do elenco o ator inglês
Michael Gough, lembrado por interpretar o mordomo Alfred, na antiga franquia de
Batman.
O filme tem um tom de teatro
inglês e o tradicional clima gótico dos filmes da Hammer.
Lee ficaria conhecido como o
mais famoso intérprete de Drácula, tanto que foi o ator que encarnou o
personagens por mais vezes.
Esse filme é inspirado na obra
de Stoker, mas como de costume há várias alterações e supressão de personagens.
Foi o melhor dos filmes
protagonizado por Lee e um dos melhores sobre o vampiro.
Há uma riqueza em bustos e actions figure do filme.
Um verdadeiro clássico.
Leia mais na
matéria “O Drácula de Christopher Lee”
O Conde Drácula (Scars of Dracula – 1970)
Mesmo assim, os filmes da Hammer
que não seguiam o livro trouxeram colaborações importantes a mitologia do vampiro.
Esse em especial é o mais
violento da série, principalmente em uma cena de esquartejamento que provocou horror
para a época.
Em tempos que não havia
computação gráfica e raros efeitos especiais, o medo ficava a cargo da
interpretação de Lee, com sua presença e seu olhar assassino.
Hoje chega a ser engraçado as
cenas com os morcegos de borracha pendurados por fios.
Esses filmes foram motivos de
pesadelos para os espectadores da época, e até pra mim que me recordo como
sendo o primeiro filme do gênero que assisti no início da década de 80 quando
era bem criança.
Na história um rapaz e a
namorada de seu irmão vão atrás dele que em fuga da cidade, devido a suas
aventuras amorosas, se perde e encontra a morte no castelo de Drácula.
A morte do conde foi bem elaborada e
de forma inesperada.
Leia mais na
matéria “O Drácula de Christopher Lee”
Drácula – O Demônio das Trevas (Dracula – 1973)
Desta vez
quem encarna o conde nessa versão para a TV é Jack Palance, muito conhecido
posteriormente pela série “Acredite se Quiser”, apesar de ser também reconhecido
por outros muitos filmes.
Apesar de ter
sido feito para a TV, a produção e a história, até então muito fiel ao livro,
era de uma qualidade superior aos filmes da Hammer, mas Palance não conseguiu
se aproximar do carisma de Lee, apesar de sua boa atuação.
Faltou também um intérprete a altura de Van Helsing.
Faltou também um intérprete a altura de Van Helsing.
O filme trás
novidades muito pertinentes, como a associação da pessoa de Drácula com o
príncipe Vlad Tepes.
É o primeiro
a inserir o tema de reencarnação da esposa de Drácula em Lucy.
Devido a troca dos
nomes de personagens entre livros e produções do cinema e TV, o normal seria a
reencarnação em Mina, esposa de Harker.
Diferente dos
filmes da Hammer, esse em uma cena em que Drácula é atacado, inclusive sendo
atingido por um tiro, mostra a superioridade física do vampiro em relação a
outros homens.
Nos filmes da
Hammer, apesar de mais forte, Drácula tinha certa dificuldade de vencer seus
inimigos nas raras cenas de luta corporal.
Sempre que
assisto aos filmes da Hammer fico imaginando como Drácula venceria facilmente
os fracos oponentes que cruzam seu caminho, com excessão de Van Helsing.
O filme
chegou a passar nos cinemas brasileiros e algumas poucas vezes na TV.
É muito bom
mesmo.
O desenhista
Gene Colan se inspirou em Palance ao desenhar para a editora Marvel a série A
Tumba de Drácula.
São bem procuradas as Actions figure desse personagem da Marvel.
Essa sem dúvida é uma das melhores estatuas do gênero, porem o preço $$$$...
Essa action figure já é mais acessível
Drácula (Dracula – 1979)
Neste filme a difícil tarefa de substituir a imagem de Christopher Lee,
ficou a cargo do competente Frank Langella, mas é quase impossível substituir uma lenda.
No final dos anos 50 e nos anos 60, a simples presença de Lee nas telas dos
cinemas já causavam medo.
Frank Langella faz um Drácula mais charmoso, quase galã.
O filme relembra os poderes hipnóticos do conde, muito bem realçado com o filme de Bela Lugosi. Perceba o detalhe da mão de Langella semelhante como Lugosi fazia.
Ganhou o Saturn Award, em 1979, de melhor filme
Laurence Olivier é competente em substituir
Peter Cushing, apesar de um pouco velho e cansado.
Como costumava ser até então, há alterações na história de Bram Stoker.
“Durante uma tempestade, o navio
"Demeter" sofre um naufrágio no litoral de Whitby, Inglaterra,
por volta dos anos de 1920. Apenas o passageiro Conde Drácula
da Transilvânia
é encontrado vivo, ajudado por Mina Van Helsing, uma frágil mulher que visitava
sua amiga Lucy Seward, filha do médico de um manicômio
local. Logo depois o Conde é convidado para jantar com Mina e seus amigos, Lucy
e o pai dela, Dr. Jack Seward, na mansão que serve de manicômio. Durante o jantar,
o Conde impressiona Lucy, provocando os ciúmes
de seu namorado, Jonathan Harker, o procurador de Drácula e que o auxiliara na
compra da propriedade da Abadia de Carfax.
Pouco depois Mina morre, causando remorsos
em Lucy que acha que não ajudara a amiga doente. O Dr. Jack chama então à
Inglaterra o pai de Mina, o Professor Abraham Van Helsing. O professor
investiga os acontecimentos e logo suspeita de que Mina foi vítima de um vampiro.”
Toda a produção é muito superior aos
filmes da Hammer, que sobreviveram graças ao clima gótico, do próprio
personagem e ao talento de Christopher Lee e Peter Cushing.
Drácula, de
Bram Stoker – (Bram Stoker’s Dracula)
Umas das inclusões é sobre Mina ser a
reencarnação de sua finada esposa.
Também conta a origem do vampiro, sendo a
primeira vez que a ideia é mostrada no cinema.
Mantém, e sem dúvida amplia, o clima
gótico.
Recheado de ótimos atores como Antony
Hopkins que dá vida a um Van Helsing sagaz e sarcástico, sendo equivalente ou
melhor do que a interpretação de Peter Cushing.
Keano Reeves ótimo como Harker, Winona Ryder
como Mina.
E Gary Oldman como Drácula. Ótima interpretação,
apesar de eu preferir imensamente o Drácula de Lee.
A única coisa que eu nunca havia imaginado era o conde chorando em uma das cenas.
A única coisa que eu nunca havia imaginado era o conde chorando em uma das cenas.
Oldman, como Drácula já rejuvenescido, ampara Mina (Winona)