Davidson Abreu - escritor

Davidson Abreu - escritor

terça-feira, 8 de maio de 2012

THE WALKING DEAD - A Série da TV


The Walking Dead é uma publicação mensal de quadrinhos publicada nos Estados Unidos pela Image Comics a partir de 2003.
A história foi criada e escrita por Robert Kirkman e o desenhista Tony Moore, substituído por Charlie Adlard a partir da edição número 7, mas que continuou a desenhar as capas até a edição número 24.
 A série narra a história de um grupo de pessoas tentando sobreviver em um mundo atingido por um apocalipse zumbi. No Brasil a série é publicada em forma de encadernados pela HQM Editora.
A série não teve grandes vendas durante seu lançamento, mas ganhou grande popularidade com o tempo.
Em 2006, a primeira tiragem da trigésima terceira edição da série esgotou em apenas 24 horas.



Em 20 de janeiro de 2010, a AMC anunciou oficialmente que eles haviam encomendado um piloto para uma possível série adaptada do quadrinho The Walking Dead, com Frank Darabont e Gale Ann Hurd atuando como os produtores executivos e Darabont como diretor e roteirista também.
Toda a série foi pré-encomendada baseada apenas na força do material de origem, os roteiros de televisão e o envolvimento de Darabont.



 Em janeiro de 2010, uma resenha do roteiro do piloto atraíu mais atenção.
 As gravações do piloto começaram em 15 de maio de 2010, em Atlanta, Geórgia, após a AMC ter encomendado uma temporada de seis episódios.
 O restante dos episódios da temporada começaram a serem gravados em 2 de junho de 2010, com Darabont sendo o produtor responsável pela série.
A série foi filmada em sua totalidade em 16 mm. David Tattersall foi o diretor de fotografia do piloto, com David Boyd assumindo o cargo no restante dos episódios. A direção de arte ficou a cargo de Greg Melton e Alex Hadju. A maquiagem foi feita por Gregory Nicotero.



O seriado The Walking Dead mal voltou às telas e o canal ACM já renovou o contrato para uma terceira e quarta temporada.
            Baseado na série em quadrinhos homônima criada por Robert Kirkman, que também é produtor executivo da adaptação televisiva, mostra os desafios de um grupo de pessoas para fugir e sobreviver em um mundo tomado por zumbis.
            É interessante notar que o que chama mais atenção são os conflitos pessoais dos protagonistas, e não apenas a aparição dos zumbis.



            Os atores são muito competentes e conduzem os capitulos de forma séria e dramatica, aliado a ótimos roteiros e uma trilha sonora apreensiva.
            Situações que seriam o real cotidiano de um grupo, caso isso realmente ocorresse, proporciona o clima de terror e agonia, sendo que as cenas que provocam medo não necessitam ser a noite o na escuridão.
            O final de cada episódio sempre revela uma pequena surpresa, o que dá um gostinho de quero mais.
            E personagens que eram tidos como principais, já morreram, o que faz com que o espectador nunca saiba ao certo qual será a próxima morte.
            Muito ainda está para acontecer, eles ainda vão se refugiar em uma prisão abandonada e enfrentar sobreviventes (não zumbis) canibais.
            Como já começou a ser mostrado, não são apenas os zumbis os inimigos, mas a procura de comida, água, a convivência com eles mesmos e outros sobreviventes, pois os acontecimentos acabam transformando o planeta em um clima de selvageria no qual o ser humando acaba cedendo aos seus instintos mais egoistas e violentos.
            E até o momento ainda não foi centralizado a trama em um vilão, mas sim aos zumbis, ou em um ou outro do grupo que age de forma irritante, como acontece em qualquer grupo social.
            Mas isso está para acabar, pois eles encontrarão seu maior problema – O Governador.
A estréia da segunda temporada nos Estados Unidos quebrou recordes de audiência para um programa de TV a cabo feito para público entre 18 a 49 anos, uma marca que já durava dez anos. Foram 7,3 milhões de telespectadores.




O sucesso se repete em outros mercados. No Brasil, o seriado é transmitido pelo canal Fox, que também teve um recorde de audiência com o seriado.
Em 2010, The Walking Dead foi indicado ao Globo de Ouro na categoria Melhor Série Dramática, e venceu o Emmy Award de 2011 pelo trabalho de maquiagem dos zumbis.
A série desde então passou a ser sinônimo de sucesso financeiro e crítico, vendo o poderio da série, ela se expande cada vez mais para mercados como jogos e livros, além da serie na TV e da HQ.

                           Bonecos (figure) baseados nos personagens da série.



A série de TV fez as ações da AMC subirem de valor.
Histórias não faltam e o número das edições de quadrinhos já estão bem adiantadas, só nos resta aguardar ansiosos por novas temporadas.



Em todo caso, é sempre bom mantermos alguma comida estocada em casa e algum tipo de arma que possa arrebentar a cabeça de alguns zumbis, caso um desastre desses venha a acontecer. Rsrsrsrsrsrs


quarta-feira, 18 de abril de 2012

THE WALKING DEAD E OUTROS ZUMBIS

Já há algum tempo os Zumbis estão em alta, tanto no cinema, na TV e nos quadrinhos.
Até os heróis da Marvel já se transformaram em comedores de carne humana.
Mas a história é mais antiga do que se pensa. Antes de termos histórias com milhões de zumbis, nos primeiro filmes era apenas um morto vivo.
The Walking Dead pode ser considerado como o primeiro longa de zumbi, não como estamos acostumados, mas uma espécie de Frankenstein.
Com Boris Karloff, no filme homônimo do seriado, The Walking Dead contém apenas um zumbi, é claro que é o saudoso Boris.
Outros filmes não tão expressivos foram aparecendo, até que George Romero fez sua obra clássica A Noite dos Mortos Vivos de 1968 com um orçamento baixíssimo e filmado em preto e branco se tornou um dos maiores Cult dos filmes deste tema.



A história se passa em uma fazenda onde algumas pessoas ficam presas tentando se proteger de mortos-vivos misteriosamente animados. Em 1990 teve uma refilmagem pouco expressiva, porém bem vista por alguns fãs.
Seu filme carrega uma crítica social muito grande, por isso e pela violência foi muito criticado na época, mas posteriormente ganhou o reconhecimento merecido..
Romero posteriormente, em 1978, filma O Despertar dos Mortos, uma continuação que não necessita que o espectador tenha visto o filme anterior.

         George A. Romero, em uma divertida caracterização.

Desta vez Romero contou com a ajuda do cineasta italiano Dario Argento, que lançará agora o filme Drácula 3D ainda esse ano, a história se passa com o mundo tomado por hordas de zumbis e um grupo se refugia em um shopping Center.
Há alguns anos houve um remake muito bem feito, e é interessante o desenvolvimento dos personagens, que surpreendem saindo dos clichês dos filmes desse gênero.



O Dia dos Mortos ( ) os Estados Unidos estão praticamente dominados pelos zumbis, tentam isolar algumas áreas, um grupo de resistência descobre que cientistas estavam fazendo experiências com os zumbis. Um dos zumbis, um soldado, mantém sua memória e ajuda seus amigos não contaminados.


Em 2005 teve uma seqüência não autorizada, o velho truque de se aproveitar de um filme mais conhecido.
Em 2008 foi distribuído um remake, inferior a refilmagem de O Despertar dos Mortos, chamada por aqui de A Madrugada dos Mortos (2004)


Em Terra dos Mortos (2005) ele ataca novamente com seus zumbis e suas críticas sociais.
Desta vez alguns sobreviventes ricos vivem isolados sob a proteção de Kaufman, encenado por Dennis Hopper, enquanto os sobreviventes pobres tentam continuar vivos.


Os zumbis desta vez começam a aprender a utilizar ferramentas, talvez num ato reflexo de seu subconsciente onde armazenam algum tipo de memória de quando eram vivos.

ZOMBIE 2


Em uma jogada bem safada, os produtores italianos deste filme de Lucio Fulci, colocaram esse nome para dar a entender que era uma continuação do filme A Noite dos Mortos Vivos, de Romero, que na Itália havia sido distribuído como Zombie.
Marginalizado por uns, posteriormente considerado Trash, hoje é tido como Cult.
Em um pequeno trecho do sit Boca do Inferno, expõe a opinião acertadíssima sobre o filme:
O filme de Fulci é revolucionário para o subgênero “mortos-vivos” porque, até então, a maioria dos filmes de zumbis representava as criaturas como seres humanos normais, que andavam lentamente ou cambaleando, com os braços estendidos (tipo sonâmbulos) e os rostos pintados de branco, azul ou verde. Foi Fulci que lançou a moda dos mortos-vivos decrépitos e apodrecidos, transformados em monstros putrefatos pela ação do tempo, alguns mais decompostos do que os outros, inclusive aqueles que são verdadeiras caveiras cobertos de vermes. ZOMBIE fez escola e, a partir daí, a maquiagem dos zumbis nos filmes de horror ganhou atenção especial, fazendo até Romero “copiar” o novo estilo no posterior DIA DOS MORTOS, onde, pela primeira vez na trilogia americana, vemos zumbis putrefatos, como os do filme de Fulci.” 
Possui uma das cenas mais interessantes em filmes do gênero, a que um zumbi ataca até de baixo da água, mas é atacado por um tubarão, seguindo assim um duelo entre predadores.

A Volta dos Mortos Vivos


Em um armazém de remédios em Louisville, nos Estados Unidos, Frank (James Karen) fica trabalhando até mais tarde, treinando o novo empregado do estabelecimento Freddy (Thom Mathews), acidentalmente eles abrem um tambor conhecido como 245Trioxina contendo um espécie de gás para trazer cadáveres de volta a vida, onde também continha cadáveres de pessoas.
O gás se espalha pelo estabelecimento onde trabalhavam,e acaba ressuscitando um cadáver que estava em decomposição,devido aos efeitos do gás, eles pedem a ajuda do proprietário do armazém, Burt (Clu Gulager), e de seu amigo embalsamador, Ernie (Don Calfa), para cremar o cadáver.
Só que a fumaça que saía pela chaminé do crematório fez com que o efeito da trioxina que estava no cadáver acabasse se espalhando e, quando começa a chover, a fumaça vai para o cemitério, escoando nas sepulturas, fazendo com que os mortos levantem-se.
Alguns classificam o filme como Trash, eu discordo. Acho o filme muito legal, cheio de ação e com alguns diferenciais.
As principais diferenças são que os zumbis não são tipicamente canibais, eles querem cérebros, tá certo que a explicação não é muito convincente.
Eles também não são lentos e capengas, e apesar de terem a mesma força que um ser humano, não “morrem” quando são atingidos na cabeça, o que torna a situação mais desesperadora.



Eles também falam.
Há muito humor no filme, e rendeu mais quatro continuações.
Os efeitos são muito bons pra época.
Vale a pena assistir.

Resident Evil


Baseado em um jogo de vídeo game de sucesso, foi transportado para as telas e teve um grande sucesso rendendo continuações.
Pessoalmente não segue meu estilo de filmes favoritos, lembra um pouco o Blade, muita ação, lutas, efeitos legais, mas é uma outra visão de holocausto. Meio adolescente.

Marvel Zumbis


Foi uma série de revistas da Marvel que acabou criando uma franquia. Em um Universo alternativo os heróis Marvel começam a se transformar em zumbis, enfrentando uns aos outros e devorando todos no planeta.
Escrita sob encomenda pelo autor da série Walking Dead.
É perturbadora algumas histórias, mas é muito legal, tanto que foram produzidos até bonecos e é possível que surja uma animação.


O personagem Ash Williams de Evil Dead faz uma ponta na saga, onde este procura o livro Necromicon, por pensar que ele que jogou a praga zumbi nos heróis.


The Walkin Dead, a série da TV ... este é assunto para outra matéria, há,há,há,há,há